Levantamento da membrana sinusal utilizando-se arcabouço de beta fosfato tri cálcio
Palacio, X. M. J.; Pires, W. R.; Moraes, A. C.; Souza, F.A.; Garcia, I. R.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
Atrofia dos maxilares após perda dentária, muitas vezes impossibilita a instalação de implantes dentais sem a realização de um procedimento cirúrgico prévio. Quando ocorre essa perda óssea em região posterior da maxila, a técnica de enxerto ósseo através de levantamento de seio maxilar é o procedimento amplamente utilizado para solucionar esse problema. O osso autógeno ainda é considerado o padrão ouro para o preenchimento da cavidade do seio, porém vários biomateriais têm sido desenvolvidos para substituição do enxerto autógeno com fins de evitar a necessidade de um segundo sítio doador. Entre esses biomateriais o beta fosfato tri cálcio se destaca por possuir excelente osteocondução, biocompatibilidade, além de possuir rápida reabsorção o que diminui reações biológicas. Este trabalho tem como objetivo apresentar o caso clínico de um paciente com necessidade de instalação de implante dental em região posterior de maxila unilateral, onde foi realizado levantamento de seio maxilar e preenchimento de cavidade formando um arcabouço de beta fosfato tri cálcio. Conclui-se que a utilização do arcabouço de beta fosfato tri cálcio é uma alternativa viável para o levantamento de seio maxilar associado ou não à colocação de implante imediato.
Palavras-chave
Materiais biocompatíveis, seio maxilar, enxerto ósseo.