Periodontite apical em ratos diabéticos: processo inflamatório exacerbado e maior proliferação bacteriana
Carlos, G. C.; Samuel, R.O.; Azuma, M.M.; Dezan Júnior, E.; Gomes-Filho, J.E.; Cintra, L. T. A.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar comparativamente a patogenia de periodontites apicais em ratos normoglicêmicos e em portadores de diabetes mellitus (DM). Foram utilizados 20 animais divididos em 2 grupos: ratos normoglicêmicos com periodontite apical (N+AP) e ratos diabéticos com periodontite apical (DM+AP). As infecções endodônticas foram induzidas pela exposição pulpar do primeiro molar superior direito. A DM foi induzida pela injeção intraperitoneal de 150mg/kg de aloxano. Após 30 dias as maxilas foram coletadas e processadas para coloração em HE e Brown e Breen. As lâminas foram avaliadas atribuindo escores correspondentes ao número de células inflamatórias e à presença de bactérias. Os dados foram submetidos ao teste de Mann-Whitney, considerando nível de significância de 5% (p<0,05). Foi observado em ratos diabéticos, maior proliferação bacteriana quando comparado aos ratos normoglicêmicos (p<0.05). Além disso, o infiltrado inflamatório também foi mais intenso, com presença de lesões mais extensas. Conclui-se que ratos diabéticos apresentam processos inflamatórios periapicais, decorrente da infecção endodôntica, mais exacerbados e com maior proliferação bacteriana.
Palavras-chave
Diabetes mellitus, periodontite apical, bactérias