Pacientes com neoplasias cerebrais malignas primárias perdem funções cognitivas e motoras, sendo necessária a presença de um cuidador que cada vez tenha mais que dedicar seu tempo para conseguir dar suporte necessário. Geralmente, esse papel é assumido por membro da família, com atividades que incluem higiene pessoal do paciente, acompanhá-lo nas consultas médicas, lidar com finanças e cuidar da casa, o que acaba sobrecarregando-o física e psicologicamente. Assim sendo, essa revisão de literatura pretende analisar impactos que o papel de cuidador desse tipo de paciente pode causar na qualidade de vida daquele que o assume, as complicações do cuidado, demandas dos cuidadores e convívio com paciente que está na fase terminal. Foram pesquisados em bases de dados (CAPES, PubMed e Google Acadêmico) artigos que tratassem de cuidadores familiares de pacientes adultos essa neoplasia. Ser cuidador desse tipo de paciente tem consequências na qualidade de vida daquele que assumiu o papel, com estresse, perdas de sono, problemas financeiros e falta de suporte social. Suas necessidades incluem: ter alguém para conversar sobre o assunto, participar de programas de redução do estresse e ter informações sobre a doença. Em fases avançadas da doença, o paciente tem comprometimento motor, afasia e convulsões, o que acaba levando o cuidador ao esgotamento. Constata-se que o nível de qualidade de vida costuma ser abaixo do encontrado em cuidadores de outros tipos de cânceres, portanto é um grupo que precisa de maior atenção.