Alternativas para reabilitação com implantes em região posterior de maxila: estudo pela MEF-3D
Batista, V.E.S.; Lemos, C.A.A.; Almeida, D.A.F.; Santiago Júnior, J.F.; Verri, F.R.; Pellizzer, E.P.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
A esplintagem em implantodontia é indicada pelo favorecimento da biomecânica em reabilitações na região posterior de maxila, contudo, não é de consenso na literatura. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento biomecânico de reabilitações implantossuportadas em região posterior de maxila pelo MEF-3D.Três modelos foram simulados alterando o número de implantes (HE 4x10mm), suportando próteses metalocerâmicas de 3 elementos parafusadas, sendo: (a) próteses unitárias; (b) prótese fixa esplintadas; (c) prótese de três elementos com pôntico central (controle negativo). Carregamentos de 400N axial e 200N oblÃqua foram realizados. Mapas de von Mises (VM) e tensão máxima principal (TMP) foram plotados para análise qualitativa. As concentrações de tensões geradas frente aos carregamentos oblÃquos foram mais expressivas do que aos carregamentos axiais. Sob carregamento axial, os mapas VM mostraram maiores concentrações de tensões sobre os implantes com próteses em pôntico central. Sob carregamento oblÃquo, houve concentração de tensões sobre o corpo do parafuso e pescoço do implante, sendo observados maiores valores para os modelos com próteses unitárias e pôntico central. Nos mapas TMP verificou‑se maiores tensões de compressão sob carregamento axial, e tração sob carregamento oblÃquo para o modelo com pôntico central. Diante do exposto, a esplintagem favorece a distribuição de tensões VM aos parafusos, sendo que a situação com pôntico apresenta-se menos favorável. O modelo de pôntico também não favorece a distribuição de tensões ao tecido ósseo.
Palavras-chave
Implante dentário, análise de elementos finitos, tecido ósseo, pôntico.