A decisão de gestantes sobre o ato de amamentar
Moimaz, S.A.S.; Vedoatto, P. A.; Gomes, A. M. P.; Garbin, C.A.S.; Rovida, T.A.S.; Saliba, N.A.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
A redução da mortalidade infantil é um dos objetivos de desenvolvimento do milênio preconizados pela ONU. Nesse sentido, programas de promoção do aleitamento materno e nutrição adequada dos bebês são ações essenciais. O objetivo no estudo foi verificar o perfil socioeconômico das gestantes atendidas no Programa de Atenção Odontológica à Gestante na Faculdade de Odontologia de Araçatuba/Unesp e a intenção de amamentar seus filhos. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de caráter quantitativo. Foram coletados dados dos prontuários das pacientes atendidas no ano de 2013, os quais foram digitados e analisados no programa Epi Info 7.0. Do total das gestantes atendidas (n=82), 48,8% tinham o ensino médio completo; 52,4% estavam empregadas e 52,4% eram casadas. A média de idade era 24,5 anos, sendo que grande parte (30,5%) tinha entre 14 e 20 anos. Do total, 37,8% encontravam-se no segundo trimestre da gravidez. Quando questionadas sobre o aleitamento em outras gestações, 33,3% não amamentaram seus filhos no peito. Quase a totalidade (91,5%) deseja amamentar, entretanto, apenas 51,9% pretendem estender este ato até o sexto mês de vida dos bebês. Aproximadamente 20% das gestantes disseram que não foram amamentadas quando bebês. Conclui-se que, apesar da maioria das gestantes desejar amamentar seus filhos, há necessidade de um trabalho educativo para manutenção da amamentação por maior período de tempo.
Palavras-chave
Gestantes, aleitamento materno, análise quantitativa.