Uso de beta-tricálcio fosfato e osso autógeno em levantamento de seio maxilar: análise tridimensional comparativa
Gorla, L. F. O.; Boos, F. B. D. J.; Pereira, R.S.; Spin Neto, R.; Garcia-Júnior, I.R.; Hochuli-Vieira, E.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
A correção de defeitos ósseos consiste na restauração das estruturas perdidas, por meio de enxertia de ossos ou implantes aloplásticos, como o Beta-Tricálcio Fosfato (β-TCP).Este estudo comparou o processo de reparo utilizando osso autógeno (OA), osso autógeno associado ao β-TCP 1:1 (ChronOs/Synthes – Rio Claro/SP) e o β-TCP isoladamente em levantamento de seio maxilar, por meio de análise tomográfica. Para tanto, 12 seios maxilares foram enxertados com OA, 9 com OA + β-TCP e 11 com β-TCP. As tomografias foram obtidas no tomógrafo volumétrico para imagens dentofaciais (I-Cat Classic) e as alterações volumétricas dos enxertos foram avaliadas comparando o pós-operatório imediato (5-7 dias) e tardio (6-8 meses) nos diferentes grupos, por meio de métodologia de reconstrução tridimensional a partir do software OsiriX (OsiriX Foundation, Geneva/CH). Os resultados obtidos demonstraram taxa de reabsorção semelhante para todos os biomateriais avaliados, sendo que a reabsorção média foi de 38,3 ± 16.6% para o grupo tratado com OA, 43.8 ± 18.4% para o grupo tratado com OA + β-TCP e 45.7 ± 18.6% para o grupo tratado com β-TCP. Conclui-se que, todos os biomateriais apresentam resultados semelhantes quando utilizados em cirurgias de elevação de seio maxilar, no que diz respeito a manutenção do volume enxertado avaliado por tomografia computadorizada.
Palavras-chave
Seio maxilar, levantamento do assoalho do seio maxilar, substitutos ósseos.