Objetiva-se avaliar o conhecimento sobre saúde bucal dos pais de escolares matriculados nas Escolas Municipais de Educação Básica da cidade de Araçatuba-SP. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com uma amostra de 147 pais de pré-escolares matriculados em três EMEBs de Araçatuba. Para coleta dos dados foi utilizado um questionário auto-aplicável com questões referentes ao conhecimento dos pais em relação à saúde bucal infantil e sua condição socioeconômica. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa da FOA-UNESP Processo: 01843. Entre os entrevistados, 60,50% eram no sexo feminino, 32,65% apresentavam apenas o ensino fundamental completo e metade da amostra tinha uma renda mensal de 1 a 2 salários mínimos. A maioria dos pais considerou a cárie dentária uma doença (98,64%), porém 58,5% desconheciam a transmissibilidade da mesma. Quase todos os pais acreditavam no aparecimento desta doença devido não escovação dentária, 55,78% acham que a frequência ideal de uso de fio dental é de 2 ou mais vezes por dia, e 57,82% acham que a frequência de escovação ideal é após cada refeição. Dos pais, 52,38% responderam que a primeira consulta ao dentista deve acontecer antes do nascimento dos dentes. Muitos deles (33,33%) não sabem que os dentes decíduos cariados devem ser restaurados. Embora que 93,20% dos pais afirmarem que a chupeta é prejudicial à criança, 17% desconhecem a idade limite de desuso. Os pais apresentam conhecimento razoável em relação à saúde bucal infantil, isso sugere a necessidade de enfatizar atividades educativas com os pais e responsáveis.