Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

Avaliação in vitro da capacidade antioxidante de diferentes preparos comerciais de Ilex paraguariensis

Pradela, J. M.; Pereira, C. S.; Brasilino, M. S.; Tirapeli, K. G.; Chaves Neto, A. H.; Nakamune, A.C.M.S.

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Resumo

A erva Mate é conhecida como uma excelente fonte de antioxidantes, devido a sua capacidade de neutralizar espécies reativas de oxigênio (EROs) in vivo e in vitro, atribuída aos polifenóis. O processamento industrial pode alterar a disponibilidade dos antioxidantes. Sendo assim este trabalho tem como objetivo analisar a capacidade antioxidante total e o teor de polifenóis em três formas de comercialização da erva mate: mate solúvel (MS) chá mate natural a granel (MG) chá mate em saches (MSC), todos da marca Leão Jr. Os chás foram preparados com água deionizada com temperatura de 800 C, na concentração de 0,05 (m/v). A capacidade antioxidante total (FRAP) foi determinada através de método espectrofotométrico, baseado na capacidade de redução do complexo férrico tripiridiltriazina (Fe3+ - TPTZ) à forma de Fe2+ em meio ácido. O teor de polifenóis totais através do método de Folin Ciocalteau. Os dados (média ± erro padrão) foram comparados pelo teste ANOVA com pós-teste de Tukey. A FRAP foi significantemente maior no chá mate em sache (MSC: 244,4± 0,0005; MG: 232,4±0,0001; MS: 157,1±0,0001) e o teor de polifenóis totais (mg/100 g de mate) foi maior no mate solúvel (MS: 113,37; MG: 92,62; MS: 83,64). O processamento industrial da erva mate interfere diretamente na capacidade antioxidante e no teor de polifenóis presentes nas amostras.

Palavras-chave

Mate, polifenóis, antioxidante.
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