Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

Efeito do chá mate (Ilex paraguariensis) na defesa antioxidante enzimática de fêmeas senis

Tirapeli, K.; Pereira, A.A.F.; Brasilino, M. S.; Chaves Neto, A. H.; Nakamune, A.C.M.S.

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Resumo

Durante o envelhecimento há um declínio das defesas antioxidantes enzimáticas e não enzimáticas, que resulta em estresse oxidativo (EO) e consequentemente no acúmulo de dano oxidativo. Estudos demonstram a habilidade do chá mate (CM) em prevenir ou minimizar o EO, no entanto, não são conhecidos seus efeitos em fêmeas. Este estudo avaliou o efeito do CM na defesa antioxidante enzimática de fêmeas senis. Fêmeas Wistar de 17 meses foram divididas em seis grupos (n=10/grupo): Controles: (C2, C4 e C6): água administrada por gavagem durante duas, quatro ou seis semanas, respectivamente) e Tratados (M2, M4 e M6): 20mg/kg/massa corpórea/dia de CM, por gavagem, durante duas, quatro ou seis semanas, respectivamente. Durante todo o período experimental os animais tiveram livre acesso à água e ração. O sangue foi obtido por punção cardíaca e as atividades das enzimas Superóxido Dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx) foram deterinada nas hemácias. O protocolo experimental foi aprovado pelo CEUA/FOA-UNESP (00462-2013). Os dados, expressos como média±erro padrão foram submetidos ao teste t-Student. Houve elevação de SOD em 33% e 63%, respectivamente, nos animais tratados por quatro e seis semanas, enquanto GPx apresentou atividade aumentada em 30%, após quatro e seis semanas. CAT não foi alterada pelo tratamento. A capacidade do CM em elevar a defesa antioxidante enzimática de fêmeas senis é tempo dependente. Na dose estudada, o tratamento é efetivo após quatro semanas.

Palavras-chave

Mate, antioxidante, envelhecimento
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