Mate (Ilex paraguariensis) eleva a capacidade antioxidante plasmática e reduz dano oxidativo aos lipídios em ratas
Navarro, F. R.; Tirapeli, K. G.; Pereira, C. S.; Brasilino, M.S.; Chaves Neto, A. H.; Nakamune, A.C.M.S.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
O envelhecimento é um processo complexo caracterizado por redução da capacidade antioxidante e elevação dos danos oxidativos, o que aumenta o risco de doenças associadas à idade. O chá mate (CM) possui atividade antioxidante comprovada, no entanto, ainda não são conhecidos seus efeitos em fêmeas senis. Este trabalho avaliou o efeito do CM na capacidade antioxidante plasmática e no dano oxidativo lipídico de fêmeas Wistar com 17 meses de idade. Foram utilizados 60 animais divididos em seis grupos (n=10/grupo): Controles: (C2, C4 e C6: água administrada por gavagem durante duas, quatro ou seis semanas, respectivamente) e Tratadas (M2, M4 e M6: 20mg/kg/massa corpórea/dia de CM Leão solúvel, por gavagem, durante duas, quatro ou seis semanas, respectivamente). Durante todo o período experimental os animais tiveram livre acesso à água e ração comercial balanceada. Após punção cardíaca, o plasma foi obtido e utilizado para a quantificação da capacidade antioxidante plasmática (FRAP). Nas hemácias foi avaliado o dano oxidativo lipídico (TBARS), através da dosagem de malondialdeído (MDA). Os dados (média±erro padrão) foram submetidos ao teste t-Student. O tratamento com CM por duas semanas não alterou os parâmetros avaliados. Houve elevação de FRAP em 5,6% e 7,75%, e redução de MDA em 18,6% e 27,9%, respectivamente, nos animais tratados por quatro e seis semanas. O CM aumenta a capacidade antioxidante plasmática e reduz o dano oxidativo em lipídios em fêmeas senis.
Palavras-chave
Mate, antioxidante, malondialdeído, envelhecimento.