Produção de MMP-2 e MMP-9 ativas por células epiteliais malignas
Claudio, M. M.; Brito, V. G. B.; Rodrigues, N. S.; Martinez, E. F.; Araújo, V.C.; Furuse, C.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo analisar e comparar a produção de metaloproteinases 2 (MMP-2) e 9 (MMP‑9) ativas por células epiteliais malignas de carcinoma epidermoide bucal e de adenocarcinoma ductal. Células epiteliais malignas de carcinoma epidermoide bucal e de adenocarcinoma ductal (CAL27 e HS578T, American Type Culture Collection - ATCC, USA) foram cultivadas em placas de 24 poços. Após 48h do plaqueamento, adicionou-se meio DMEM com 1% de solução antibiótica-antimicótica sem soro fetal bovino por 96h. Zimografia de gelatina foi realizada no sobrenadante a fim de se verificar a atividade proteolítica de MMP-2 e MMP-9. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística pelo teste de um critério de variância (ANOVA) e pelo teste Tukey com nível de significância de 0,05. As células epiteliais malignas do adenocarcinoma ductal produziram quantidade 4,4 vezes maior de MMP-2 ativa que as células do carcinoma epidermoide bucal e essa diferença foi altamente significantes (p<0,01). Ambas as células produziram níveis indetectáveis de MMP-9. Concluímos que as células do adenocarcinoma ductal apresentam maior atividade proteolítica da MMP-2 que as células do carcinoma epidermoide bucal, em cultivo celular em placa de 24 poços. MMP-9 ativa não foi detectada por esta metodologia.
Palavras-chave
Metaloproteinases, carcinoma, in vitro.