O objetivo do trabalho foi avaliar a distribuição de tensões na interface implante/osso por meio do método da fotoelasticidade, em próteses protocolo mandibulares, com diferentes extensões de cantilever, materiais de revestimento e uso de intermediários. Foi confeccionado um modelo fotoelástico de uma mandíbula edêntula, contendo cinco implantes 4x13 mm hexágono externo. Os grupos foram divididos da seguinte forma: Grupo 1 – UCLA e barra metálica; Grupo 2 – UCLA e revestimento em resina acrílica; Grupo 3 – UCLA e revestimento em cerâmica; Grupo 4 – Intermediário e barra metálica; Grupo 5 – Intermediário e revestimento em resina acrílica; Grupo 6 – Intermediário e revestimento em cerâmica. Foram aplicadas cargas estáticas de 70 N em um ponto anterior, no implante mais posterior e em diferentes extensões de cantilever (até 37,5mm do último implante) em todos os grupos. Por meio de imagens fotográficas foi realizada a análise das tensões de acordo com o número de franjas de alta intensidade e de acordo com a concentração dessas tensões. Nos resultados encontramos maior número de franjas de alta tensão com o aumento do cantilever, e as tensões foram melhores distribuídas nos grupos com as próteses confeccionadas em resina acrílica e para os grupos que continham intermediário. Concluímos que o uso de intermediários com próteses protocolo em resina acrílica e cantilever pequeno tende a apresentar menores números de franjas de alta tensão ao redor dos implantes.