Prevenindo, minimizando e eliminando riscos do consultório odontológico no serviço público de saúde
Teruel, G. P.; Garbin, C.A.S.; Martins, R.J.; Rovida, T.A.S.; Garbin, A.J.I.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
Objetivou-se no presente trabalho avaliar a atitude dos Cirurgiões Dentistas da rede pública de saúde frente aos meios de esterilização dos instrumentais clínicos, no município de Bauru SP. Obteve-se a aprovação do Comitê de ética em pesquisa. Trata-se de um estudo descritivo transversal. Utilizou-se para coleta de dados um inquérito com questões abertas e fechadas sobre o tema. Participaram da pesquisa Cirurgiões Dentistas da rede pública de saúde do município de Bauru SP. Do total, 3% trabalham na área da saúde menos de 5 anos, 30% de 5 a 10 anos, 30% de 10 a 20 anos e 37% de 20 a 30 anos. De acordo com a quantidade de instrumentais 33% não possuem o mínimo diário. Segundo a conduta adotada na falta de instrumentais clínicos ao longo do dia, 27% remarcam o paciente, 20% realizam a desinfecção, 17% esterilizam o material. A esterilização é realizada 7% em estufas, 66% autoclave e 33% esterilização química. Sobre a utilização de uma barreira protetora nos equipos, 37% não utilizam. Conclui-se que a atitude dos Cirurgiões Dentistas quanto aos meios de esterilização do instrumental clínico continua sendo falha, causando riscos á saúde, sugerindo necessidade de conscientização e atualização dos protocolos de biossegurança.
Palavras-chave
Esterilização, estudantes e odontologia.