O objetivo do presente estudo é avaliar a percepção e a atitude dos Profissionais da saúde do serviço público frente à violência intrafamiliar ressaltando as dificuldades e receios no processo de notificação. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal quati-qualitativo. Fazem parte do estudo profissionais da saúde do serviço público de 4 Unidades Básicas de Saúde (UBS) de um município de médio porte do noroeste paulista. Foi utilizado para coleta um inquérito semi-estruturado com questões abertas e fechadas sobre a violência intrafamiliar. De acordo com as resposta, foi verificado o desconhecimento da maioria dos profissionais da saúde no diagnóstico de violência, bem como os meios existentes para amparo as vitimas. 70% dos entrevistados nunca encontraram ou suspeitaram de casos de violência; 35% não sabem se existem normas para casos de violência. Quanto à notificação 50% sabem o que é, sendo que, 80% dos mesmos desconhecem a ficha. Quando questionado, se o profissional era responsável pela notificação, 50% negaram, porém quando indagado o porquê, 41% não souberam informar. Dessa forma é preciso elaborar estratégias a fim de sanar as questões voltadas ao tema para diminuir os índices epidemiológicos e amparar as vitimas. Há necessidades de preparar e capacitar os profissionais da saúde para o diagnostico de violência, bem como, incentivar a notificação, visto que além de dever cidadão é dever profissional.