A inserção de implantes na região posterior da maxila pode apresentar algumas limitações, como a pneumatização do seio maxilar. Para reverter essa situação, é necessário o uso de algum tipo de enxerto, como materiais sintéticos e fatores de crescimento, uma vez que o osso autógeno tem algumas desvantagens, como o risco de infecção e maior morbidade pós-operatória. A capacidade de BMP-2 para induzir a formação de osso é claramente comprovada em uma ampla variedade de modelos experimentais e estudos clínicos. Os autores apresentam um caso clínico de regeneração óssea da maxila posterior atrófica com BMP-2 associado com a matriz mineral óssea bovina em uma paciente que se recusou enxerto ósseo autógeno devido a morbidade cirúrgica. O caso clínico apresenta‑se satisfatório, obteve-se excelente resultado estético funcional devolvendo altura e espessura suficientes para a colocação do implante em uma segundo procedimento cirúrgico.