Descarte de resíduos por cirurgiões-dentistas em consultórios particulares no município de Marília-SP
Brito, C. P.; Garbin, A.J.I.; Garbin, C.A.S.; Saliba, T. A.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
A pesquisa verifica o conhecimento dos cirurgiões-dentistas quanto à forma adequada de descarte de resíduos de serviços de saúde em seus consultórios particulares. É um estudo transversal e descritivo. Foram aplicados questionários baseados nas normas do CONAMA e ANVISA, com variáveis desde o descarte interno em seus consultórios até a coleta e destino final do lixo. É uma pesquisa-piloto em que participaram 20 cirurgiões-dentistas particulares cadastrados no Conselho Regional de Odontologia do município de Marília-SP. Desses profissionais, 10 eram do sexo masculino e 10 do sexo feminino, com a faixa etária variando de 22 a 66 anos e se intitularam como clínicos gerais no quesito especialidade. Quanto ao conhecimento sobre o descarte de lixo, 80% afirmam que os resíduos devem ser separados para não misturar com outros, 20% que devem ser separados devido à organização. Foi questionado se é verdadeiro afirmar que o descarpack não deve ficar no chão ou sobre a bancada da pia, 85% responderam como verdadeiro e 15% falso. Sobre o destino do mercúrio residual do amálgama, houve 85% de respostas corretas e 15% desconhecem. O conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre o descarte dos resíduos de serviços de saúde é falho. É importante que haja treinamento adequado desses profissionais para descartarem os lixos sem expor a comunidade ao risco de contaminação contribuindo com a prevenção de acidentes de trabalho, evitando que as pessoas que atuam diretamente com esses resíduos sejam afetadas, e, consequentemente, que o meio ambiente seja preservado.
Palavras-chave
Saúde, odontologia, resíduos