Análise comparativa do conhecimento de professores do ensino infantil sobre saúde bucal
Araújo, P. C.; Garbin, C.A.S.; Moimaz, S.A.S.; Garbin, A.J.I.; Arcieri, R.M.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
Este estudo objetivou avaliar de forma comparativa o conhecimento de professores do ensino infantil sobre saúde bucal. Dois grupos foram formados, sendo que o primeiro (grupo A) foi constituído por professores do ensino básico que trabalhavam em escolas que recebiam o projeto de extensão ou serviço extra-mural de Educação em Saúde Bucal da FOA / UNESP e o segundo (grupo B) composto por professores que trabalhavam em escolas que não recebiam essas visitas. A amostra foi constituída por 76 professores de 10 escolas participantes e os sujeitos da pesquisa foram estimulados a responder um questionário. Os resultados foram analisados no software SPSS. A pesquisa mostrou que ambos os grupos afirmaram que placa bacteriana pode ser caracterizada como restos alimentares (76,3%), bem como mencionaram que esta pode ser removida através do uso de escova dental, fio e antisséptico (36,8%). Todavia, com relação à cárie dentária, os participantes (32,8%) disseram que a mesma é uma doença não transmissível. Quase que a totalidade dos grupos acertou o tipo ideal de escova para crianças (96%). Quando questionados quanto à possibilidade da escova transmitir doenças, a maior parte afirmou ser verdadeira esta indagação (92,1%). Este estudo concluiu que não existem diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos. Sugere-se assim que o Programa de Educação em Saúde bucal intensifique as atividades voltadas para a equipe pedagógica, ampliando o conhecimento da mesma, uma vez que é ela que reforça as atividades preventivas e educativas em saúde bucal no dia a dia do escolar.
Palavras-chave
Estudos de avaliação como assunto, educação em saúde, saúde bucal.