Nanotubos de óxido de titânio (TiO2 ) podem potencializar a diferenciação celular, melhorando a integração do tecido ósseo em superfícies de implantes dentários, particularmente quando estes são associados a substitutos ósseos. O propósito deste trabalho foi avaliar o reparo ósseo ao redor de implantes recobertos com nanotubos, associados à adesivo fibrínico/ácido tranexâmico e instalados sem estabilidade primária. Foram confeccionados 50 implantes de titânio Grau IV sendo 40 recobertos com nanotubos por anodização eletroquímica utilizando‑se glicerol/fluoreto de amônia a 37ºC e 10-20V. Os implantes, após esterilização com radiação gama (25 kGy) foram divididos em GI (controle – implante usinado), GII (nanotubos), GIII (nanotubos/adesivo fibrínico), GIV (nanotubos/ácido tranexâmico) e GV (nanotubos/adesivo fibrínico/ácido tranexâmico) e instalados em leitos cirúrgicos preparados com sobrefresagem (∅ 2.3 mm x 3.0 mm) em fêmures de 50 ratos machos (250 gramas) e preenchidos de acordo com o material destinado a cada grupo. Os animais foram eutanasiados aos 60 dias pós‑operatórios e as peças processadas em MMA e coradas com Stevenel’s blue/Alizarin Red . Os resultados obtidos mostraram diferenças estatísticas significativas para contato osso/implante (37.9% contra 98.7%) e percentual de área óssea dentro do limite das roscas (6.8% contra 96.3%) entre os Grupos I e V. Concluiu-se que o reparo ósseo ao redor dos implantes foi favorecido pela modificação da superfície do implante (nanotubos) e sua associação a adesivo fibrínico /ácido tranexâmico.