As terapias celulares para regenerar tecidos craniofaciais, tem atraído grande interesse. A medula óssea obtida por aspiração contém progenitores osteoblásticos que a torna promissora para melhorar a regeneração óssea. Assim a proposição deste trabalho foi explorar o emprego do aspirado de medula óssea (AMO) na odontologia atual para o reparo dos maxilares. Para abordar a questão, realizou-se uma pesquisa detalhada de estudos publicados em língua inglesa nas seguintes bases de dados: Scopus e PubMed no período de 1 de janeiro de 2000 à 31 de Abril de 2013. Os descritores (palavras-chave) utilizados foram: bone marrow aspirate, dentistry e stem cell. Foram incluídos estudos e casos clínicos, que relataram a utilização do AMO para algum procedimento odontológico para o reparo dos maxilares. Dentre os 12 estudos encontrados, 50% realizaram a técnica de levantamento de seio maxilar. Em 58% dos estudos selecionados, os tratamentos foram realizados visando a regeneração óssea e em seguida a colocação de implantes dentários. 83% dos estudos não apresentaram qual foi o profissional que realizou a aspiração da medula óssea, porém 17% citaram que a técnica de aspiração foi realizada pelo hematologista. O uso do AMO no reparo dos maxilares é crescente na odontologia atual e tem demonstrado ser uma modalidade terapêutica promissora, contudo, estudos adicionais são necessários.