Atividade antimicrobiana de soluções desinfetantes convencionais e de extratos de plantas sobre um silicone facial
Paulini, M.B.; Goiato, M.C.; Santos, M.C.; Oliveira, D.T.; Almeida, M. T. G.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
A associação de métodos de higienização se faz necessária, visto que remove o biofilme aderido e promove a desinfecção do material.O uso de desinfetantes convencionais mostra que o processo nem sempre é efetivo, além de terem o potencial de alterar as propriedades do material. Novos protocolos com extratos de plantas mostram sua crescente relevância científica. O objetivo desse estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana de desinfetantes convencionais (água e sabão e clorexidina a 4%) e extratos de plantas (Cymbopogon nardus e Hydrastis canadensis) sobre amostras de um silicone facial. A atividade antimicrobiana foi avaliada por meio de MEV e análise quantitativa do crescimento do biofilme (XTT). A clorexidina e citronela, utilizadas por 10 minutos, foram efetivas para os grupos contaminados por C. albicans e S. Aureus. O hydrastis foi considerado efetivo para o grupo contaminado por S. aureus. Após a análise no MEV observou-se que os grupos desinfetados com clorexidina sofreram alteração na superfície do silicone, sendo que a menor alteração foi a encontrada para os grupos desinfetados com citronela. A água e sabão mostraram-se visivelmente efetivos na remoção do biofilme superficial, entretanto pelo XTT, este método não teve ação desinfetante. A associação de métodos de higienização se faz necessária, visto que remove o biofilme aderido e promove a desinfecção do material.
Palavras-chave
Prótese maxilofacial, desinfecção, fitoterapia