Alterações do esmalte dentário em crianças na primeira infância
Takahashi, K.; Manzoni, B. G.; Pereira, L. R.; Nascimento, P. M.; Gasparelli, M. A.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
O objetivo deste trabalho é verificar a prevalência de defeitos hipoplásicos do esmalte dentário em crianças, atendidas no Hospital Regional da cidade de Presidente Prudente – SP, tanto na pediatria, quanto na maternidade. Desse modo, os conhecimentos dos riscos aumentados de problemas na dentição em crianças na primeira infância nos permitirão utilizar medidas preventivas mais adequadas. Foram avaliadas 35 crianças de 6 a 72 meses, gêneros masculino e feminino, atendidas na Pediatria do Hospital Regional e na Maternidade do Hospital Regional. Após estabelecimento da dentição decídua, as crianças foram avaliadas clinicamente quanto à presença ou ausência de defeitos hipoplásicos no esmalte dentário. A prevalência de defeitos de esmalte (PDE) em crianças avaliadas foi de 8,6% (três crianças afetadas). Feminino foi de 48,6% e 51,4% para o sexo masculino. As crianças afetadas, 2 (5,7%) tiveram defeitos de esmalte do tipo hipoplasia do esmalte e 1 (2,9%) apresentaram defeitos tipo opacidade demarcada. Não foram encontradas crianças com defeitos tipo opacidade difusa. Em todas as crianças afetadas os dentes envolvidos eram os incisivos centrais superiores. Conclui-se que as alterações do esmalte dentário (hipoplasia e opacidades) acometem principalmente crianças que apresentam distúrbios neurológicos e/ou nutricionais ou complicações perinatais, sendo assim, crianças que não apresentam tais alterações, demonstram níveis de normalidade em relação aos tecidos dentários.
Palavras-chave
Amelogênese, dente decíduo, hipoplasia do esmalte dentário, odontopediatria, nutrição da criança.