Tratamento das fraturas do processo côndilar da mandíbula
Watanabe, E. R.; Gabrielli, M. A. C.; Gabrielli, M. F. R.; Salmen, F. S.; Rufatto, C. C.
Rev. odontol. UNESP, vol.42, nEspecial, p.0, 2013
Resumo
As fraturas condilares representaram 30,1% das fraturas mandibulares, sendo mais freqüentes em homens (77,5%), entre a segunda e quarta décadas de vida. As causas mais comuns são acidentes de trânsito (43%), quedas (28%) e agressões físicas (13%) (MILLORO, 2007). Tais fraturas, dentre as fraturas faciais, são aquelas que apresentam as maiores controvérsias quanto ao seu tratamento e dificuldade de diagnóstico. A escolha do tratamento conservador ou cirúrgico está diretamente ligada ao tipo de fratura, à idade do paciente e, ao grau de alteração funcional em decorrência da fratura. Os exames por imagens são importantes para o diagnóstico e classificação da fratura, no entanto, os achados clínicos são mais relevantes na indicação de um tratamento cirúrgico ou conservador (MANGANELO, 2002). O objetivo da presente apresentação compreende revisar a literatura e discutir brevemente sobre as formas de tratamento das fraturas condilares, além de relatar dois casos clínicos, sendo um tratado de forma cirúrgica e o outro não cirúrgico, discutindo as vantagens e desvantagens, bem como as indicações e contraindicações.
Palavras-chave
Fraturas condilares, fratura de mandíbula, articulação têmporo mandibular.