O estudo avaliou a eficiência antioxidante do Na2S2O3 (tiossulfato de sódio), em diferentes concentrações e tempos de aplicação, em restabelecer a resistência de união à dentina intrapulpar tratada com NaOCl (hipoclorito de sódio) a 5,25%. Coroas de incisivos bovinos foram cortadas de forma a expor a dentina da câmara pulpar, a qual foi tratada. No grupo 1: cloreto de sódio a 0,9%; no grupo 2: NaOCl a 5,25%; nos grupos 3 ao 9: após o mesmo protocolo realizado no grupo 2, aplicações finais de solução de Na2S2O3 a 0,5% por 1, 5 e 10 minutos (grupos 3, 4 e 5, respectivamente), ou de solução de Na2S2O3 a 5% durante 1, 5 e 10 minutos (grupos 6, 7 e 8, respectivamente) ou de cloreto de sódio a 0,9% (grupo 9). O sistema adesivo foi aplicado na superfície dentinária e esta restaurada com resina composta. Após o armazenamento, os palitos obtidos de cada grupo foram submetidos ao ensaio de microtração. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos 1 e 8 (p = 0,944), mas ambos foram estatisticamente diferentes dos grupos 2, 3 e 9. Todos os grupos estudados apresentaram dois ou mais padrões de fratura. A resistência de união à dentina tratada com NaOCl a 5,25% foi completamente restabelecida quando o Na2S2O3 a 5% foi utilizado durante 10 minutos. Enquanto que apenas a lavagem com NaCl a 0,9% durante o mesmo tempo (grupo 9) não foi efetiva para a obtenção do mesmo resultado. Os grupos que apresentaram os maiores valores de resistência de união (Grupos 1 e 8) foram também os que apresentaram os maiores percentuais de fraturas do tipo coesiva em resina ou dentina.