Mesmo com a atual mudança no paradigma de atendimento, do tratamento "curativo" para o tratamento "preventivo", grande parte da população adulta, acima de 60 anos, ainda sofre com edentulismo. A solução sempre foi a confecção de próteses totais, que dependem apenas do rebordo para sua fixação ou, como antigamente, da câmara de vácuo. Entretanto, sem o estimulo dos dentes, o rebordo tende a sofrer uma involução, o que dificulta ainda mais a estabilidade das próteses, especialmente a inferior. Porém, atualmente, contamos com o auxílio da implantodontia para uma melhor fixação dessas próteses, conhecidas como protocolo. Elas consistem de próteses totais apoiadas sobre implantes, convencionalmente sendo quatro inferiores no espaço entre os forames mentonianos, e seis superiores igualmente divididos pelo rebordo. No presente trabalho, apresentamos um caso clínico, desde o planejamento, a cirurgia, passando pela prótese provisória até a confecção e instalação de uma prótese protocolo híbrida superior.