O Cimento Portland (CP) tem sido utilizado como alternativa ao Mineral Trióxido Agregado (MTA) por apresentar composição semelhante. Este estudo avaliou as propriedades físico-químicas e biológicas do MTA (Angelus, Londrina, Brasil), CP Branco e 4 diferentes formulações do CP (CP modificado e 3 resinosos – CPR 1, 2 e 3). Avaliou-se tempo de presa, escoamento, quantificação de arsênio e viabilidade celular - MTT. Após seleção de dois dos CP modificados (CPM e CPR2), foram acrescidos a eles os radiopacificadores óxido de zircônio (ZrO2) ou óxido de nióbio (Nb2O5) micro ou nanoparticulado ou tungstato de cálcio (CaWO4). Avaliou-se o tempo de presa, escoamento, solubilidade, radiopacidade e viabilidade celular. Os dados obtidos foram submetidos aos testes de Análise de Variância e Tukey, nível de significância 5%. Na primeira etapa, o tempo de presa inicial e final do MTA mostra-se inferior (p˂0,05) aos demais cimentos. Todos os cimentos apresentam arsênio em sua composição (±0,1 mg/Kg) (p>0,05) e foram biocompatíveis. Quando o CPM e CPR2 foram avaliados com radiopacificadores, o CPM + CaWO4 e CPR2 + ZrO2 micro, Nb2O5 micro e CaWO4 e MTA apresentam menor tempo de presa final (p>0,05). CPM e CPR2+ ZrO2 micro possuem maior escoamento (p>0,05). Todos os cimentos apresentam baixa solubilidade (p>0,05). Todas as associações apresentaram radiopacidade superior a 3 mmAl e viabilidade celular superior ao MTA. O radiopacificador ZrO2 micro pode ser considerado como potencial substituto do óxido de bismuto para ser utilizado em associação ao CPM e ao CPR2, proporcionando maior escoamento do material.