pH e atividade antimicrobiana de óxido de zinco nanoparticulado associado ou não ao hidróxido de cálcio
Nascimento, C. A.; Guerreiro-Tanomaru, J. M.; Rodrigues, L. R.; Pereira, K. F.; Tanomaru Filho, M.
Rev. odontol. UNESP, vol.42, nEspecial, p.0, 2013
Resumo
O hidróxido de cálcio é utilizado como medicação intracanal. A presença de bactérias resistentes como Enterococccus faecalis dificulta a ação antimicrobiana do hidróxido de cálcio. Substâncias nanoparticuladas como o óxido de zinco podem apresentar atividade antimicrobiana. Este estudo avaliou atividade antimicrobiana e pH das seguintes associações: G1 - Óxido de Zinco Microparticulado + Polietilenoglicol 400; G2 - Óxido de Zinco Nanoparticulado + Polietilenoglicol 400; G 3 – Polietilenoglicol 400; G 4 - Hidróxido de cálcio Microparticulado + Óxido de Zinco Microparticulado + Polietilenoglicol 400; G 5 - Hidróxido de Cálcio Microparticulado + Óxido de Zinco Nanoparticulado + Polietilenoglicol 400. A atividade antimicrobiana foi realizada frente ao Enterococcus faecalis (ATCC-9212), por meio do teste de contato direto, com posterior plaqueamento e contagem de UFC mL-1. A análise do pH foi realizada em períodos que variaram de 12 horas a 28 dias, por meio de pHmetro digital. De acordo com os resultados do teste de contato direto, as pastas contendo CaOH2 combinado com ZnO micro ou nanoparticulado eliminaram totalmente o E faecalis. Não foi observada atividade antimicrobiana nas pastas compostas apenas por ZnO e polietilenoglicol 400. As medicações com CaOH2 acrescido de ZnO nas duas formas mostraram os maiores valores de pH. Óxido de zinco foi inefetivo sobre E faecalis. Altos valores de pH e atividade antimicrobiana são verificados nas pastas a base de hidróxido de cálcio acrescidas de óxido de zinco micro ou nanoparticulado, sugerindo a possibilidade destas associações para uso como medição intracanal.
Palavras-chave
Hidróxido de cálcio, nanopartículas, óxido de zinco