Introdução e justificativa: A remoção dos depósitos de placa e cálculo da superfície do implante é necessária para o seu sucesso em longo prazo. Os procedimentos mecânicos para debridar implantes devem ser capazes de remover depósitos bacterianos sem alterar sua superfície ou de seus componentes protéticos, o que poderia prejudicar sua biocompatibilidade. Diferentes instrumentos têm sido propostos para isso, entretanto não há consenso na literatura sobre quais métodos seriam mais eficazes e, ao mesmo tempo, menos prejudiciais. Objetivos: Esse estudo teve como objetivo revisar na literatura os sistemas utilizados para o tratamento da doença peri-implantar e manutenção de implantes. Materiais e Métodos: Um levantamento de artigos científicos sobre o tema foi realizado através de busca no banco de dados Pubmed e no Portal Periódicos Capes. Foram utilizadas como palavras-chave: implantes dentários, instrumentação, controle e prevenção. Os trabalhos encontrados que avaliaram os efeitos da instrumentação de implantes com diferentes materiais foram incluídos. Resultados: Instrumentos metálicos provocam alterações superficiais importantes nos implantes e, portanto, não são indicados para o debridamento de rotina. Por outro lado, instrumentos não metálicos, como curetas plásticas, taças de borracha, além de jatos abrasivos e alguns sistemas de ultrassom parecem ser melhores escolhas para a remoção do biofilme e cálculo da região peri-implantar supra e subgengival. Conclusões: Mais estudos sobre a eficácia clínica dos métodos de debridamento de implantes são necessários para a definição das melhores práticas de intervenções no acompanhamento e tratamento de pacientes com implantes dentais.