Efeito da ciclagem térmica sobre a adaptação de pilares em implantes com conexão hexagonal externa e interna
Neto, S. M. P.; Pinelli, L. A. P. ; Reis, J. M. S.; Sais, L. M. G.; Fonseca, R.G.
Rev. odontol. UNESP, vol.42, nEspecial, p.0, 2013
Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da termociclagem (TC) na adaptação de pilares com implantes com conexão hexagonal externa (HE) e interna (HI). Foram utilizados 60 implantes (HE e HI) onde foram parafusados pilares com 30Ncm. Cada grupo foi dividido em 2 subgrupos, com ou sem TC (controle). Todos os corpos-de-prova tiveram a união pilar/implante (P/I) avaliada em lupa estereoscópica (25 X). As fotos foram realizadas em dois momentos: 1º- após o torque de 30 Ncm para todos os grupos; 2º- após permanência em estufa (grupos controles) e após TC (10.000 ciclos, 5º e 55ºC, 30s- grupos termociclados). Os dados foram analisados por meio do teste ANOVA two-way seguido do teste de Kruskall-Wallis adotando-se α=0,05. As medianas de adaptação (μm) foram: HE C i= 12,01; HE C f= 9,77; HE TC i= 13,12; HE TC f= 22,38; HI C i= 9,23; HI C f= 9,95; HI TC i= 9,20; HI TC f= 14,74. Houve diferenção estatisticamente significante entre os grupos controle e termociclados (p<0,05), mas não entre HE e HI (p>0,05). Concluiu-se que a termociclagem exerceu influência na adaptação dos componentes pilar/ implante tanto com implantes com hexágono externo quanto com interno.
Palavras-chave
Próteses e implantes, adaptação, inversão de temperatura