Este estudo avaliou a resistência à tração de materiais reembasadores temporários para próteses removíveis modificados por mínimas concentrações inibitórias (MCIs) de agentes antimicrobianos para biofilme de C. albicans (SC5314). Grupos de estudo (n=7) foram formados por corpos de prova em forma de halteres (6 x 3 x 33 mm) dos materiais resilientes (Trusoft e Softone) sem (controle) ou com a incorporação das MCIs de três fármacos: nistatina (Ni)-0,032g/mL; diacetato de clorexidina (Cl)-0,064g/mL; cetoconazol (Ce)-0,128g/mL. Após a plastificação, as amostras foram imersas em água destilada a 37°C por 24h, 7 ou 14 dias e testadas em tensão em máquina universal de ensaios (EMIC DL-500 MF) a 40 mm/min. Os dados foram submetidos a ANOVA (3 fatores) e teste de Tukey (α=0,05). A resistência à tração inicial (24 h) do Trusoft (0,1435±0,0275 MPa) não foi afetada (P>0,05) pela adição dos 3 fármacos em até 14 dias (0,1345±0,0194 MPa). Independentemente da adição de fármacos, o Softone demonstrou aumento (P<0,0001) nas médias de tração após 14 dias (0,1747±0,0336 MPa) em comparação a 24 h (0,1331±0,0288 MPa). Para o Trusoft, o alongamento percentual não foi influenciado pelos fármacos em até 14 dias, exceto pela Cl em 7 dias (P=0.0268). Aos 14 dias, um significante aumento no alongamento foi observado para o Softone no controle (P=0,0414) e nos grupos de Ni (P=0,0139) e Cl (P<0,0001). Comparado ao controle, a adição das MCIs dos fármacos não resultou em efeitos deletérios à resistência à tração dos materiais avaliados ao longo da avaliação. Após 14 dias, o alongamento do Trusoft não foi alterado pelos fármacos, mas um aumento percentual foi verificado para o Softone no controle e após a adição de clorexidina e nistatina.