Cirurgia para correção de craniossintose
Albaricci, M. C. C.; Dos Santos, W. B.; Bolini, P. D. A.
Rev. odontol. UNESP, vol.42, nEspecial, p.0, 2013
Resumo
No recém nascido as suturas ainda não estão completamente formadas e as regiões entre elas possuem maior quantidade de tecido fibroso, dessa forma as regiões que não foram completamente mineralizadas recebem o nome de fontículo ou fontanela, o qual é essencial para o desenvolvimento cerebral. A craniossintose é caracterizada pela ossificação prematura do fontículo, acarretando no prejuízo do desenvolvimento craniano. O tratamento para craniossintose é cirúrgico, visa corrigir as deformidades e compensar possíveis prejuízos funcionais e deve ser realizado assim que diagnosticada a anomalia caso essa gere disfunções encefálicas. Materiais e métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico nas principais bases de dados para localização de artigos científicos relacionados ao assunto abordado na presente revisão de literatura. Resultados: Cirurgias para correção de craniossintose são procedimentos de grande porte em sua maioria e por esse motivo podem acarretar em complicações. As suturectomias foram as técnicas pioneiras utilizadas mundialmente no tratamento da craniossinostose, embora gerassem melhorias, a correção não era completa e os índices de reciditiva eram elevados. Foi inicada nos anos 1960 a utilização de técnicas de osteotomias amplas com reconformação das placas ósseas e posterior fixação das mesmas, a técnica tem sido amplamente utilizada até hoje, já que com ela foram obtidos bons resultados funcionais e estéticos e há menor chance de reciditiva. No entanto as taxas de morbidade e mortalidade não são negligenciáveis. Ao longo do tempo foram criadas novas técnicas a fim de tornar a cirurgia menos invasiva, tendo dessa forma menos complicações.
Palavras-chave
Craniossintose, cirurgia, técnica.