O objetivo do presente estudo foi comparar, por meio de um questionário validado, o grau de conforto, dor pósterapia e percepção do tratamento pelo paciente, diante de duas diferentes terapias: raspagem e alisamento radicular (RAR) e debridamento periodontal (DBP). Para este estudo, de delineamento prospectivo, cego e de boca dividida, foram selecionados 24 pacientes portadores de periodontite crônica, com no mínimo 20 dentes, com pelo menos 8 dentes com profundidade de sondagem (PS) ≥ 5 mm e com sangramento à sondagem (SS), distribuídos em 4 quadrantes. Todos os pacientes foram submetidos à terapia inicial (tratamento da gengivite) e após 30 dias, os indivíduos foram sorteados para receber os tratamentos: RAR (uma sessão semanal, por quadrante – tratamento convencional) e DBR (sessão de 1 hora, para os dois quadrantes, tratados por meio de instrumentação ultrassônica). Após a realização dos tratamentos, foram aplicados os questionários, os quais foram respondidos 24 horas após o tratamento e quantificados por escala visual analógica. Após análise estatística dos dados, pode-se observar que, para todas as questões perguntadas relacionadas à: (i) dor e desconforto durante e após a terapia, (ii) tempo de consulta, (iii) sensibilidade dentinária, (iv) mobilidade dental, (v) sangramento gengival e, (vi) uso de analgésicos, não houve diferença estatística entre os tratamentos (p>0,05). Sendo assim, podemos concluir que as duas terapias produziram grau de conforto e resultados semelhantes, segundo a percepção do paciente.