Avaliação histopatológica de biopsias obtidas de enxertos ósseos de seio maxilar com L-PRF
Nascimento, G. E.; Constantino, A.; Jayme, S. J.; França, S. C.; Oliveira, C.F.
Rev. odontol. UNESP, vol.42, nEspecial, p.0, 2013
Resumo
Com a atual longevidade, as pessoas têm aprimorado os cuidados com a saúde o que engloba a saúde bucal. Assim, grande parte da população busca o tratamento com implantes, mas seu sucesso está relacionado à reparação óssea, principalmente de áreas de seio maxilar. As técnicas de reconstrução do rebordo ósseo residual através dos procedimentos de enxertos se utilizam de diversos tipos de biomateriais, todavia até o momento nenhum apresentou todas as características necessárias para a biointegração. Uma das opções que tem sido aplicada nesse tipo de cirurgia engloba o emprego do L-PRF (leucócito-plasma rico em fribrina) descrito por Chokrun. A partir do sangue coletado do próprio paciente uma membrana rica em fibrina é obtida, e depois é misturada ao biomaterial e também utilizada como membrana para fechar a loja cirúrgica evitando sua epitelização. Estudos demonstram que essa técnica auxilia na cicatrização devido aos fatores pró-inflamatórios. Assim este trabalho visou avaliar o padrão ósseo obtido a partir da associação do L-PRF aos biomateriais comparados ao uso exclusivo destes em seios maxilares atróficos. Após o procedimento cirúrgico, as lojas cirúrgicas foram preenchidas randomicamente de acordo com os grupos: Controle (biomaterial) e Experimental (L-PRF + biomaterial). Após 6 meses foram obtidas biopsias ósseas que foram avaliadas quanto à histologia celular e formação óssea. Os resultados demonstraram a formação de um padrão ósseo bem estruturado com presença de osteócitos e osteoblastos, sendo que em alguns casos esse resultado foi identificado em menor tempo de reabertura, de 4 a 5 meses. Conclui-se que o L-PRF favoreceu a formação óssea, proporcionando uma arquitetura óssea aprimorada.
Palavras-chave
Enxerto ósseo, regeneração óssea, seio maxilar