Avaliação de diferentes métodos radiográficos para determinação do comprimento do canal radicular
Rabello, A. P.; Lopes, F. S.; Guerreiro-Tanomaru, J. M.; Tanomaru-Filho, M.
Rev. odontol. UNESP, vol.42, nEspecial, p.0, 2013
Resumo
Os localizadores foraminais eletrônicos (LFE) surgiram para contribuir com a determinação do comprimento real do canal (CRC), e têm evidenciado resultados satisfatórios quanto à sua precisão, acurácia e confiabilidade. Comparou-se a eficácia de dois LFE com tomada radiográfica convencional e digital. Os canais radiculares de molares superiores foram explorados com lima K10 até a visualização de sua ponta no forame apical (FA), seguido da determinação do CRC por meio de um paquímetro eletrônico (PE). Essa medida foi utilizada como padrão ouro (grupo controle - GC). Em seguida, os dentes foram incluídos em alginato de sódio e os canais radiculares submetidos à aferição eletrônica, no grupo 1 (G1) com o LFE RomiApex A15 e, no 2 (G2) com o Propex II, até que o LFE apontasse o FA, e a medida da lima era verificada com PE. A seguir, cada medida encontrada era comprovada por meio de radiografias convencionais, grupo R (GR), e digitais, grupo RD (GRD), onde eram mensuradas as respectivas diferenças lima-ápice. Os dados foram submetidos ao teste estatístico de Kruskall-Wallis, as medidas do instrumento em GC, G1 e G2, ao teste de Dunn e as diferenças lima-ápice, de GC, G1 e G2 obtidas em GR e GRD, ao teste de Mann-Whitney. Os resultados demonstraram que, independentemente do canal, tanto o aparelho RomiApex A15 como o Propex II ofereceram leituras bem próximas do CRC, sem diferença estatística significante em relação ao GC (p>0,05). Nenhuma diferença significante foi encontrada entre as diferenças lima-ápice em qualquer dos métodos radiográficos (p > 0,05). Concluiu-se que ambos os aparelhos LFE, bem como os métodos radiográficos convencional e digital são formas precisas e confiáveis para se determinar o CRT.
Palavras-chave
Radiografia dentária, radiografia dentária digital, odontometria.