Reabordagem cirúrgica de fratura em mandíbula atrófica após tratamentos sem princípios - relato de caso
Gorla, L. F. O.; Silva, B. N.; Arioli-Filho, JN.; Pereira-Filho, V. A.; Hochuli-Vieira, E.
Rev. odontol. UNESP, vol.41, nEspecial 2, p.0, 2012
Resumo
Quando os dentes são removidos, ocorrem uma série de efeitos biológicos que podem levar à perda do processo alveolar. A atrofia da mandíbula surge como resultado desses efeitos, levando a uma diminuição da massa óssea, e assim tornando os ossos mais vulneráveis à fratura. Tais fraturas envolvendo mandíbulas atróficas, apesar de incomuns, merecem especial atenção dentre os traumas faciais, devido a todos os aspectos desfavoráveis que influenciam o reparo das mesmas, como osteogênese diminuída e grau de comprometimento sistêmico do paciente, geralmente idoso. Outros fatores locais como osso cortical denso, inadequado suprimento sanguíneo e menor área de contato entre as extremidades fraturadas também contribuem para alta incidência de complicações, como má-união e pseudo-artrose destas fraturas. O tratamento varia desde terapias conservadoras, ao uso da fixação interna rígida associada ou não a enxertos ósseo, sendo motivo de discussões na literatura por mais de 30 anos. Este trabalho consiste na apresentação de um caso clínico de reintervenção para correção de fratura em mandíbula atrófica do serviço de Cirurgia e Traumatologia - FOAR-Unesp, com histórico de dois tratamentos ineficazes instituídos em outros serviços.
Palavras-chave
Mandíbula; atrofia; pseudo-artrose.