Mudanças estruturais da matriz extracelular e da microcirculação da lâmina própria da via eruptiva de molares de ratos
Pizzol-Jr, J. P.; Sasso-Cerri, E.; Cerri, P. S.
Rev. odontol. UNESP, vol.41, nEspecial 2, p.0, 2012
Resumo
A erupção dentária depende de modificações estruturais na lâmina própria para o estabelecimento da via eruptiva. Portanto, foram avaliadas as fibras colágenas e a microvascularização da lâmina própria durante a erupção. Fragmentos de maxila de ratos de 9, 11, 13 e 16 dias, contendo o 1º molar, foram processados para inclusão em parafina e para análise ao microscópio eletrônico de transmissão (MET). Cortes corados com picrosirius foram analisados sob luz polarizada e as fibras colágenas birrefringentes foram quantificadas (Programa ImageJ). As diferenças foram avaliadas pelo teste de Tukey (p ≤ 0,05). A apoptose nas células vasculares foi avaliada pelo TUNEL e imuno-histoquímica para caspase-3. Aos 9 e 11 dias, as fibras colágenas estavam densamente organizadas entre fibroblastos, enquanto que, aos 13 e 16 dias, escassos feixes de fibras colágenas foram encontrados. Alguns vasos sanguíneos colapsados mostraram células positivas ao TUNEL e a caspase-3. Foi verificada uma redução significante de fibras colágenas birrefringentes aos 16 dias e, ao MET, a matriz extracelular apresentou um material floculado. Portanto, o estabelecimento da via eruptiva depende da degradação do colágeno e de uma possível atrofia vascular via apoptose. É possível que este processo esteja envolvido no rearranjo da microcirculação após a erupção dentária. Apoio: FAPESP / CNPq
Palavras-chave
Erupção dentária; matriz extracelular; vasos sanguíneos.