A realidade é sempre reconstruída pelo sujeito, integrando-se ao nosso sistema de valores dentro da história e do nosso contexto social. Essas representações sociais, socialmente elaboradas e partilhadas, têm um núcleo central que as gera e organiza, dando-lhe significado. Em torno do núcleo central, há elementos periféricos que dão estabilidade à representação. Para tanto, 80 calouros da FOA/UNESP 2012, quando confrontados com a palavra “álcool” indicaram cinco palavras relacionados ao tema e apontaram, dentre as cinco, duas palavras que julgaram de maior importância (núcleo central). Foram obtidas 92 palavras pelos alunos, ao todo 92, sendo as principais: vício (20), morte (17), droga (11) e dependência (11). A visão dos jovens sobre o tema engloba mais pontos negativos que positivos. Foi obtido um total de 150 evocações; as evocações que mantinham uma proximidade semântica foram agrupadas. Pudemos observar que o núcleo central para representar “álcool” é caracterizado pelos elementos festa, vício e acidente. As categorias sexo e idade estão intimamente ligadas a aspectos que remetem ao comportamento do indivíduo. Conclui-se que, mesmo cientes das consequências trazidas pelo consumo do álcool, continua-se a consumir a droga pelos prazeres momentâneos trazidos por ela.