Este trabalho apresenta o profissional de saúde ao contexto do gerenciamento dos resíduos sólidos dos serviços de saúde (GRSSS), visando capacitá-lo para um manejo seguro, da fonte geradora ao descarte final. A preocupação com o “lixo” teve início na idade média, quando da propagação de moléstias se dava através de materiais descartados a céu aberto. Hoje, embora a legislação contemple o descarte deste material, observa-se falta de atenção com o “lixo hospitalar”, ainda descartado incorretamente. A produção de resíduos associa-se à degradação dos recursos naturais, pouco do que é descartado pode ser considerado “lixo”, pois são passíveis de reciclagem. Neste trabalho, realizou-se revisão de literatura dos últimos dezenove anos por meio da busca de artigos indexados, para posterior seleção dos conteúdos em conformidade com a proposta. Observou-se que o profissional de saúde é apto a capacitar sua equipe para atividade laboral segura, pois dele depende o gerenciamento dos resíduos, da geração ao descarte. Outra atividade relevante é a educação, visto que este detém as informações sobre os riscos e as legislações pertinentes, o que favorece seu envolvimento na promoção e recuperação da saúde do ambiente e da população. No entanto, a negligência das legislações pelas fontes geradoras ainda se faz presente, e co-existindo com ela, a inobservância da população aos riscos deste tipo de material. Assim, conclui-se que a reversão deste quadro ocorrerá, quando o cidadão tornar-se ativo “cuidador” de um ambiente necessariamente sustentável, em busca da melhora na qualidade de vida.