A violência na escola é considerada um fenômeno social, muitas vezes, os professores não conseguem lidar com esses agravos no ambiente escolar. A agressividade com que muitos alunos se dirigem aos professores leva os educadores a desistir de sua profissão. O presente estudo teve como objetivo verificar as situações de violências, física e psicológica, praticada por alunos contra professores de escolas públicas estaduais de Araçatuba-SP. A pesquisa seguiu os ditames éticos vigentes. Trata-se de um estudo transversal, descritivo. Foram realizadas visitas nas instituições da rede pública e depois de esclarecidos quanto aos objetivos da pesquisa, os professores (n = 109) que consentiram, responderam a um questionário com perguntas abertas e fechadas relativas ao tema. Os dados qualitativos foram analisados pelo método da categorização (Bardin, 2004) e os dados quantitativos, com auxílio do software estatístico Epi Info versão 3.5.1. Do total (n = 109), 43% relataram já ter sofrido algum tipo de violência na escola que leciona; dos casos afirmativos de agressão, 85% alegaram a violência verbal e 42,5% afirmaram que os agressores são meninos; 40% alegaram que sua atitude perante um ato de violência, seria comunicar a direção, responsáveis e órgãos competentes e 38% alegaram que seria o diálogo; 69% afirmaram que as escolas em que trabalham possuem projetos para a redução da violência. Conclui-se que, a violência é cada vez maior no âmbito escolar, devido a vários fatores que leva a uma inversão de valores, o que gera o desrespeito contra os professores.