Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Efeito da polimerização sobre a estabilidade de cor de botões de íris artificiais obtidos por diferentes técnicas

Paulini, M.B.; Pesqueira, A.A.; Bannwart, L.S.; Medeiros, R.A.; AndreottI, A.M.; Vechiato-Filho, A.J.; Nobrega, A.S.

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Resumo

E o que mais interfere na longevidade das próteses oculares é a instabilidade de cor das íris, devido à polimerização das próteses e o uso clínico destas ao longo dos anos. Dessa forma, este estudo tem como propósito verificar a alteração de cor do botão de íris artificial entre diferentes técnicas e aplicação de verniz, após a polimerização de resina acrílica incolor sobre esta a pintura. Foram confeccionadas 60 amostras simulando próteses oculares distribuídas em grupos (n = 10) de acordo com a técnica utilizada, sendo: PE: técnica convencional sem verniz, PEV: técnica convencional com verniz, CA: técnica com calota pré-fabricada sem verniz, CAV: técnica com calota pré-fabricada com verniz, PI: técnica da pintura invertida sem verniz, PIV: técnica da pintura invertida sem verniz. A leitura de cor foi realizada por meio de um espectrofotômetro de reflexão ultravioleta visível utilizando o sistema CIE L*a*b*, antes e após polimerização. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA), e teste de Tukey (P < 0,05). O teste de cor mostrou que após a polimerização da resina incolor todas as amostras alteraram significativamente a cor. As técnicas PE e PI apresentaram valores de ∆E clinicamente aceitáveis, independentemente da aplicação de verniz protetor de tinta. A técnica PI apresentou menores valores de alteração de cor e para as técnicas PE e CA, a aplicação do verniz protetor de tinta sobre a pintura melhorou significativamente a estabilidade de cor.
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