Efeito da ciclagem térmica na rugosidade de superfície de diferentes tipos de resinas compostas
Fernandes, G.L.; Catelan, A.; Guedes, A.P.A.; Suzuki, T.Y.U.; Bedran-Russo, A.K.; Dos Santos, P.H.
Rev. odontol. UNESP, vol.41, nEspecial, p.0, 2012
Resumo
A rugosidade de superfície de alguns materiais à base de resina pode ser alterada por escovação e processo de termociclagem, e pode afetar a durabilidade das restaurações compostas. O objetivo deste estudo foi avaliar a rugosidade de superficie de resinas compostas nanoparticulada, microparticulada e microhíbrida submetidas à ciclagem térmica. Duas resinas compostas microparticuladas (Renamel microfill, Durafill), quatro resinas compostas microhíbridas (Point 4, Filtek Z250, Renamel microhybrid, Clearfil AP-X) e quatro resinas compostas nanoparticuladas (Filtek Supreme Plus, Premise, Renamel Nano, Clearfil Majesty Esthetic) foram utilizados neste estudo. A rugosidade de superfície foi inicialmente mensurada em um perfilometro SJ-401 (Mitutoyo) e após 3000 e 10000 ciclos térmicos. Os resultados mostraram que a ciclagem térmica (3000 ciclos) aumentou os valores de rugosidade de superfície para todos os materiais, exceto para Renamel Nano e Z250 Filtek e houve uma tendência em todos os grupos de diminuir a rugosidade de superfície após 10000 ciclos térmicos. Com base nos resultados deste estudo, podemos concluir que a composição do material, incluindo o tipo de matriz orgânica, poderia ser mais relevante para a manutenção da rugosidade da superfície ao longo do tempo, do que o comportamento geral de compósitos à base partículas de carga.