O cirurgião-dentista formado pela FOA-UNESP: perfil e inserção no mercado de trabalho
Moimaz, S.A.S.; Rovida, T.A.S.; Garbin, C.A.S.; Prado, R.L.; Saliba, N.A.
Rev. odontol. UNESP, vol.41, nEspecial, p.0, 2012
Resumo
É fundamental que as instituições de ensino conheçam a situação dos seus egressos, para adequação e aperfeiçoamento do modelo educacional. O objetivo desta pesquisa foi analisar o perfil do cirurgião-dentista formado na FOA - UNESP, a satisfação e a inserção no mercado de trabalho. Foram enviados por correio/email questionários para 991 cirurgiões-dentistas, egressos no período entre 2000-2010, da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA/UNESP), com as variáveis: idade, gênero, estado civil, formação pós-graduação, atuação profissional e renda declarada. Retornaram 189 questionários. O gênero feminino representou 65,6 e 68,6% eram solteiros. Realizaram pós-graduação 58,3%, sendo ortodontia a mais frequente (35,2%). Porém, 72,1% dos profissionais não exerciam somente sua especialidade. Trabalhavam em cidades acima de cem mil habitantes, 70,4%. Em relação à renda, 31,2% declararam-na entre 1000-2000 reais, 34,1% entre 2001-4000 e 15,9% entre 4001-6000 reais; 54,3% declararam pouca satisfação com remuneração. A média de horas semanais de trabalho foi 35,25. Declararam-se autônomos 57,7%; 32,3% trabalhando por porcentagem e 15,9%, serviço público. Atendiam algum convênio 53% e destes, 93,1% demonstraram-se insatisfeitos. Gênero feminino e estado civil solteiro prevaleceram. Mesmo tornando-se especialistas, a atuação em diferentes áreas imperou. A pouca satisfação com a renda foi identificada, além da concentração de profissionais em cidades de médio/grande porte e predomínio de atuação autônoma.