Estabilidade de cor de diferentes técnicas de confecção de botões de íris artificiais após envelhecimento artificial
Moreno, A.; Goiato, M.C.; Bannwart, L.C.; Pesqueira, A.A.; Haddad, M.F.; Medeiros, R.A.; Nobrega, A.S.
Rev. odontol. UNESP, vol.41, nEspecial, p.0, 2012
Resumo
As próteses oculares são responsáveis pela recuperação da estética e auto-estima do usuário. Sabe-se que o que mais interfere na longevidade das próteses oculares é a instabilidade de cor das íris devido ao seu uso clínico. Dessa forma, este estudo tem como propósito verificar a alteração de cor do botão de íris artificial entre diferentes técnicas sob a influência do envelhecimento acelerado. Foram confeccionadas 60 amostras simulando próteses oculares. Para cada técnica empregada (técnica convencional (PE), técnica com calota pré-fabricada (CA) e pintura invertida (PI)) 20 amostras foram confeccionadas, sendo metade destas submetida a utilização de verniz protetor e a outra metade sem esta aplicação. A leitura de cor das íris artificiais das amostras foi realizada por meio da espectrofotometria de reflexão, usando o sistema CIE L*a*b* após polimerização da prótese (P), após 252 horas de envelhecimento (E1), após 504 horas de envelhecimento (E2), e após 1008 horas de envelhecimento (E3). O cálculo de alteração de cor (∆E) das amostras foi realizado para as avaliações entre E1 e P (E1P); E2 e P (E2P); e, E3 e P (E3P). Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA, e teste de Tukey (P < 0,05). Pode-se observar pelos resultados alteração de cor, estatisticamente significante, entre as diferentes técnicas, utilização ou não de verniz protetor da tinta e período de envelhecimento. As amostras da técnica PE com utilização de verniz apresentaram menor alteração de cor, estatisticamente significante, ao longo do envelhecimento. Todos os valores obtidos foram clinicamente aceitáveis.