Avaliação clínica e radiográfica da reabilitação da região posterior de mandíbula atrófica com implantes curtos
Maciel, J.; Bassi, A.P.F.; Oliveira, J.M.C.; Fontão, F.G.K.; Souza, F.A.; Sanches, M.D.P.R.
Rev. odontol. UNESP, vol.41, nEspecial, p.0, 2012
Resumo
A região posterior de mandíbula edêntula frequentemente apresenta-se com grande atrofia do rebordo alveolar, limitando a reabilitação com implantes. Como opção de tratamento para estas restrições surgiram os implantes curtos. O objetivo deste trabalho foi acompanhar o comportamento clínico e radiográfico na utilização de implantes curtos com função imediata. Foram avaliados os implantes no pós operatório imediato por meio de análises de frequência de ressonância (Ostell®) e radiografias periapicais, sendo realizados controles no quarto, quinto e sexto mês pós operatório, quando também foi realizado o segundo controle de ressonância (Ostell®). Neste trabalho foram instalados 22 implantes curtos do tipo WS e Titamax Cone Morse (Neodent®) em 7 pacientes com função imediata, quando apresentaram torque acima de 45N. Para a análise dos resultados foi realizado o teste não paramétrico Wilcoxon não havendo diferença estatisticamente significante para os resultados da frequência de ressonância (Ostell®) (p = 0,84). Mas a análise radiográfica periapical mostrou que houve diferença estatística significante para (p = 0,01). Segundo as limitações deste trabalho podemos sugerir que os implantes curtos com função imediata com torque acima de 45 N, são uma boa alternativa nas reabilitações implantossuportadas em mandíbulas atróficas.