Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/588019147f8c9d0a098b4f7f
Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Análise clínica e tomográfica de 86 implantes instalados em região posterior atrófica de maxila: proservação de 2 anos

Coelho, D.; Guskuma, F.U.; Ferreira, E.J.; Kuabara, M.R.; Gulinelli, J.L.

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Resumo

A técnica de elevação da membrana do seio maxilar (SM) associada a enxertia de diferentes materiais e colocação de implantes tem sido amplamente revisada e documentada. A altura óssea residual é um dos importantes fatores que influenciam no sucesso dos implantes. O objetivo desse estudo foi avaliar por meio de exame tomográfico o ganho da distância em altura após a elevação do SM com preenchimento de diferentes biomateriais e o sucesso dos implantes após 2 anos. 45 pacientes com idades entre 29 e 84 anos foram submetidos à cirurgias de SM. As cavidades foram preenchidas com osso autógeno particulado (OAP), osso bovino inorgânico (Geistlich Bio-Oss®) (OBI) e a associação de osso autógeno/bovino inorgânico (OABI). O exame tomográfico foi realizado antes e após 6-8 meses da cirurgia sinusal. Um total de 86 implantes foram acompanhados por 2 anos após reabilitação protética. Os dados foram submetidos à análise estatística com nível de signif icância de 5%. Os resultados mostraram diferença estatística em altura após 6-8 meses da cirurgia (p<0.001), representados pela média de aumento de 7.07 mm. Entre os materiais para o preenchimento das cavidades, 51,2% foram com OAP, 24,4% OBI e 24,4% OABI. Os implantes utilizados foram do tipo hexágono externo com média de 10mm em altura e torque médio de inserção de 25 Ncm. A taxa de sucesso dos implantes foi de 97,68%. A altura obtida após as cirurgias foi efetiva para a instalação dos implantes na região posterior maxilar.
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