Para evitar a cor totalmente rósea das bases de próteses totais e conferir estética às mesmas, utiliza-se diferentes resinas acrílicas associadas com pigmentos nanoparticulados. Acredita-se que a incorporação destes pigmentos seja capaz de alterar as propriedades estéticas das resinas acrílicas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é avaliar o efeito da pigmentação por meio da incorporação de nanopartículas na estabilidade de cor de diferentes resinas acrílicas. Para isto, foram avaliadas quatro diferentes marcas de resinas acrílicas (Onda Cryl, QC-20, Classico, Lucitone), associadas ou não com pigmentos (Poli-Côr). Ao total, vinte e um discos (30 × 3 mm) de cada marca foram fabricados, sendo que 7 não foram pigmentados e o restante pigmentado com 3 ou 7% de nanopartículas, baseado no peso de cada amostras. Sete amostras foram confeccionadas utilizando apenas pigmentos, totalizando 91 amostras. As leituras de cor foram realizadas antes e após os períodos de termociclagem por meio de espectrofotômetro utilizando o sistema CIE L a b. As amostras foram submetidas a 2000 ciclos de termociclagem. Os resultados foram analisados pelo método de ANOVA e teste de Tukey (α = 0.05). Os pigmentos e seu conteúdo foram analisados por meio de microscopia eletrônica de varredura e espectro EDS, respectivamente. Todas as amostras apresentaram alteração de cor (∆E > 0). A resina acrílica Classico apresentou os menores valores de alteração de cor, seguida pela Onda Cryl, Lucitone e QC-20. As nanopartículas promoveram melhor estabilidade de cor nas resinas acrílicas.