Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/588019117f8c9d0a098b4f70
Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

As medicações comumente usadas no tratamento da osteporose não são capazes de recuperar totalmente a homeostasia óssea

Ramalho-Ferreira, G.; Faverani, L.P.; Polo, T.O.B.; Okamoto, T.; Garcia-Júnior, I.R.; Okamoto, R.

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Resumo

A deficiência de estrógeno como consequência da menopausa causa osteopenia em aproximadamente dois terços das mulheres. Alguns medicamentos são propostos como terapias alternativas promissoras para o tratamento da osteoporose. O objetivo foi avaliar a influência do alendronato e raloxifeno no processo de reparo alveolar em ratas com osteoporose induzida. Para isso, sessenta e quatro ratas foram divididas em quatro grupos (n = 16) de acordo com o tratamento em ratas sham com dieta normal, ratas ovariectomizadas com dieta pobre em cálcio sem tratamento medicamentoso, ratas ovariectomizadas com dieta pobre em cálcio tratadas com alendronato ou com raloxifeno. A análise histométrica foi realizada, bem como a imunoistoquímica. Como resultados, no longo prazo, os grupos SHAM e raloxifeno mostraram a melhor taxa de formação óssea (P < 0,05). A pior taxa de formação óssea foi observado no grupo OVX ST. O grupo raloxifeno apresentou uma melhor resposta no longo prazo. A imunoistoquímica revelou a expressão da proteína TRAP, osteocalcina, osteoprotegerina (OPG) e fator de RANKL. Foi possível notar um osso maduro no grupo SHAM aos 14 dias, um osso imaturo no grupo OVX ST e uma qualidade óssea intermediária nos grupos OVX ALE e OVX RAL. Conclui-se que o tratamento com alendronato e raloxifeno melhorou o reparo alveolar em ratas osteoporóticas, mas não o suficiente para atingir os valores histométricos e de expressão das proteínas do grupo sham.
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