O assentamento passivo entre o pilar protético e o módulo de rebordo do implante é um dos fatores primordiais para a longevidade desse binômio. Um outro ponto a ser analisado é a justeza de adaptação, pois poderá sofrer influências microbiológicas e mecânicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação de assentamento entre a plataforma do implante e componentes protéticos padrão UCLA. Para este estudo foram utilizados dez componentes protéticos em plástico; dez em titânio usinado e dez fundidos em níquel-cromo. Os pilares protéticos UCLA foram fixados ao implante e apertados com torque de 20 N por meio de um torquímetro manual do tipo contra-ângulo. Foram realizadas leituras em microscópio óptico (Stereomicroscópio – LEIKA – DMRXP – GERMANY), associado a uma câmera digital (JVC), com aumento de 100 X. Foram utilizados os programas DT Aquire para captura das imagens do microscópio; F.T. Colour para escalonar as micro-fendas; ImageTool para medições das mesmas e os dados foram analisados estatisticamente pelos testes Anova modelo parcela sub-dividida (Split Plot) e teste de comparação múltipla Tukey. O valor adotado para o nível de significância estatística foi igual a 5%. Os materiais diferiram entre si estatisticamente. Os maiores desajustes foram níquel-cromo, titânio usinado e plástico, respectivamente. Conclui-se que os pilares protéticos em titânio usinado registram menores desadaptações em relação ao fundido em níquel-cromo, entretanto, as menores desadaptações foram encontradas nos pilares protéticos de plástico para fundição.