Este estudo avaliou, por meio de um estudo clínico randomizado, a ação antimicrobiana de uma solução experimental a base de Ricinus communis a 2% contra biofilme de próteses totais inferiores reembasadas. Trinta pacientes tiveram suas próteses mandibulares reembasadas com reembasador à base de silicone. Posteriormente foram distribuídos, aleatoriamente, em 3 grupos com base nos seguintes protocolos: (A) escovação com escova e dentifrício específicos 3 vezes ao dia por 2 minutos; (B) Imersão em Ricinus communis a 2% uma vez ao dia por 20 minutos e enxágüe das próteses após as refeições; (C) Associação dos métodos A e B. Após 15 e 60 dias de utilização dos métodos, o biofilme era colhido e levado ao laboratório para análise pela técnica de hibridização do DNA (Checkboard), para a qual foram empregados patógenos relacionados com a estomatite protética e doença periodontal, que por sua vez permanece na cavidade oral mesmo após perda dentária. Os dados obtidos foram comparados pelo método linear generalizado (α = 0.05), evidenciando que o método de imersão apresentou os valores mais baixos de contagem em 10 das 38 espécies estudadas, inclusive abrangendo algumas espécies de Candida. Dessa forma, conclui-se que a solução experimental de Ricinus communis a 2% apresentou maior atividade antimicrobiana em comparação aos métodos mecânico e associado.