Efeito de soluções corantes na estabilidade de cor de resinas acrílicas para base de prótese total
Nobrega, A.S.; Goiato, M.C.; Moreno, A.; Pesqueira, A.A.; Medeiros, R.A.; Haddad, M.F.; Gennari-Filho, H.
Rev. odontol. UNESP, vol.41, nEspecial, p.0, 2012
Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da termociclagem e da imersão em bebidas e colutórios bucais, sobre estabilidade de cor de quatro marcas de resinas acrílicas utilizadas em prótese totais. Foram confeccionadas 224 amostras. Para cada tipo de resina acrílica, 8 amostras foram submetidas a seis tipos de soluções corantes e à imersão em saliva artificial (controle). As leituras de cor foram realizadas por um espectrofotômetro, usando o sistema CIE Lab, em sete períodos: logo após a confecção das amostras (baseline), após a termociclagem (T1), e após 1 (T2), 3 (T3), 24 (T4), 48 (T5) e 96 (T6) horas de imersão. O ensaio de termociclagem foi realizado por 5.000 ciclos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Tukey (p < 0,05). Quando as amostras foram imersas em colutório todos os fatores estudados influenciaram estatisticamente nos valores de alteração cromática (∆E), exceto na associação de colutório com resina. Quando imersas em bebidas todos os fatores analisados influenciaram estatisticamente os valores de ∆E. De modo geral a resina Lucitone apresentou os maiores valores de ∆E para os períodos de T1 a T5 e a resina QC-20 apresentou os maiores valores de ∆E no período T6, independente da solução de imersão. Conclui-se então que o período de termociclagem e de imersão influenciou na estabilidade de cor das resinas avaliadas, e a resina QC-20 foi a que apresentou a maior alteração cromática.