Intensificador de imagem na localização de agulha fraturada no espaço pterigomandibular: relato de caso
Ferreira, S.; Boos, Fernanda Brasil Daura Jorge; Fabris, ; Garcia-Júnior, I.R.
Rev. odontol. UNESP, vol.41, nEspecial, p.0, 2012
Resumo
A grande controvérsia em casos de agulha fraturada é na conduta ideal com relação ao tratamento. A manipulação cirúrgica de corpos estranhos sem a exata localização pode trazer mais complicações. O relato de caso teve por finalidade reportar a utilização do intensificador de imagem para localização e auxílio na remoção de agulha fraturada no espaço pterigomandibular, detalhando a abordagem cirúrgica, além de sugerir e discutir possíveis causas e medidas preventivas. Paciente AMN, 11 anos, gênero feminino, foi encaminhada ao serviço de cirurgia buco-maxilo-facial da FOA-UNESP para a remoção de uma agulha fraturada no espaço pterigomandibular esquerdo durante BNAI. Paciente queixava-se de dor e limitação de abertura bucal. A remoção da agulha foi realizada sob anestesia geral com o uso do intensificador de imagem. O uso de agulhas curtas de menor calibre no BNAI, movimentos súbitos e inesperados do paciente, o uso repetido e o redirecionamento da agulha durante a anestesia são as causas mais prováveis da fratura de agulha. Nos casos, como este, em que estão presentes sintomas de dor, trismo e infecção, parece existir um consenso da necessidade de intervenção cirúrgica para a remoção da agulha. A melhor forma de prevenção é a conscientização das possíveis causas e da necessidade de atenção durante a realização da anestesia. Pode-se concluir que o uso do intensificador de imagens é uma alternativa viável e apresenta as vantagens de oferecer imagens dinâmicas transoperatórias de forma rápida e em ângulos variados além de minimiza danos a estruturas anatômicas importantes.